domingo, 7 de fevereiro de 2016

Um mês de pausa... Milão e... gorros

Faz quase um mês que não post nada no blogue, um pouco de preguiça, também se pode ter ;), um monte de coelhos para fazer e um gorro para a minha visita a Milão.
A temperatura em Milão, 7ºC de máxima e a mínima na ordem dos -2ºC, exigia um bom agasalho para manter uma pessoa quentinha, como perdemos muito calor pela cabeça, toca a agasalha-la com um gorro e pelo que pude observar havia gorros de todas as cores e feitios.
Este foi o gorro que decidi "inventar".




FioKatia Planet Print
Cor: 57
Composição: 100% Acrílico 
Agulhas: 4 mm


Este foi o que eu comprei, aproveitei os saldos, na C&a.


Com a mala feita, com roupas quentinhas, vamos lá passear uns dias em Milão, cidade da moda e do design, especialmente famosa pelas casas e lojas de grandes estilistas.
Começou logo uma odisseia no primeiro dia, quase perdíamos o avião. Depois da correia, a viagem de avião correu muito bem, sem sobressaltos, passamos os Alpes e aterramos em Bergamo antes da hora, nada mau!!!


Mas parecia que não era o nosso dia, por segundos perdemos o autocarro do aeroporto para Milão. Esperamos uns minutinhos e logo outro chegou! Fomos diretos ao hotel fazer o check in e começar o nosso passeio. De mapa na mão, o nosso objetivo era visitar o Castelo Sforzesco, mas sem contar demos com a igreja de San Marco.  É a segunda maior igreja de Milão, o estilo gótico que a caraterizava no ano da sua construção, no século XIII, transformou-se em barroco no século XVII. Umas bonitas pinturas pode-se observar no seu interior.




Depois de umas voltas lá chegamos ao Castelo Sforzesco, construído no século XV, por ordem de Franscisco Sforza, um dos mais importantes monumentos de Milão que sofreu demolições e reconstruções ao longo da história. A entrada no castelo é gratuita. 






 
 

Seguimos para o Parque Sempione, que fica por trás do castelo, é uma grande área verde, bastante agradável, no fundo do parque temos o Arco della Pace, um arco, parecido com o Arco de Triunfo, que foi entrada na cidade na época de Napoleão Bonaparte e, segundo reza a lenda, foi construído de maneira a que ficasse na direção exata de Paris.



 

Começou a anoitecer deslocamo-nos para o Duomo, tiramos umas fotos e fomos jantar, para variar pizza.


 

Eu, com o meu gorrinho, a tirar foto ao Duomo!!!

No segundo dia, após um rico pequeno almoço começamos o nosso passeio por onde tínhamos acabado no dia anterior, Duomo catedral de Milão, igreja dedicada a Santa Maria Nascente, começou a ser construída em 1386 e só foi finalizada no final do século XIX, ou seja, levou mais de 500 anos para ser concluída. É um edifício majestoso, com inúmeras e belas esculturas, em cima da torre mais alta encontra-se a famosa Madoninna, uma estátua dourada, de cobre, que representa a Madonna Assunta, que é o símbolo da cidade. 
Visitar o interior da catedral, o museu e o telhado, subir a pé, ficou por 10 €. A vista do telhado é maravilhosa, têm-se um visão geral da cidade.








 
   




 
    

A subida a pé das 200 escadas e depois a visita ao museu, deu uma fome e nada como o Panzerotti do Luini, comi um com muzazarela e tomate, é muito saboroso e vale a pena provar.
Estando tão próximos não podemos deixar de visitar a Galleria Vittorio Emanuelle, pensada como um corredor entre a Piazza Duomo e a Praça Scala era usada pela burguesia milanesa para passear antes ou depois do Teatro Scala. A Galleria é um centro comercial mais famosos do mundo, com um teto de vidro com bonitos mosaicos nas paredes e claro... o famoso touro no chão, não me esqueci de rodar, segundo alguns para dar sorte outros para voltar, tanto dá o que conta é brincar um pouco.




Saímos por um dos lados da galerias  

O nosso próximo destino era o Bairro Navigli, Naviglio Pavese e o Naviglio Grande, segundo alguns blogs é um local de grande animação. Talvez por ser inverno foi uma desilusão, os canais estavam secos e sujos e o bairro apresentava pouco ou nenhuma animação.

 

Para nos animarmos voltamos para o Piazza Duomo e visitar o Rinascente, ao lado do Duomo é uma loja, parecida com o Corte Inglês, vários andares com grande marcas divididos em feminino, masculino, infantil, maquilhagem e perfumes, bolsas e acessórios. No piso inferior uma loja de Design Market, com acessórios para a casa, livros e papelaria, e um café, aproveitamos para tomar um pequeno, mesmo muito pequeno, descafeínado com leite, para aquecer e descansar os pés. No último piso existe um restaurante e um food market.


No final do dia voltamos para o hotel passando junto ao Scalla, apresentava em cartaz o Rigoletto, não tínhamos bilhete, fica para a próxima!!


Em frente ao Scalla a estátua de Leonardo da Vinci.



último dia, aproveitamos para visitar zonas fora do centro, começamos pela Estação Central, é a principal estação ferroviária de Milão, foi inaugurada em 1931 para substituir a antiga estação, apresenta um fachada muito bonita e no seu interior várias lojas.


Um dos gorros "capturados" pela minha objetiva ;)



Depois seguimos para área de Garibaldi, de atmosfera futurista muito agradável. Perto desses edifícios de vidro encontramos o condomínio Bosco Verticale, venceu o International Highrise Award. Essa construção chama a atenção no horizonte milanês é um projeto de reflorestamento metropolitano que contribui para a regeneração do ambiente.



 

Continuamos a caminhar e chegamos ao Cemitério Monumental, construído no século XIX, é conhecido como um museu ao ar livre, os numerosos monumentos foram feitos por vários artistas. O complexo, que engloba a igreja, o claustro dos mortos, o refeitório, a antiga sacristia e um pequeno pátio, faz parte da lista de Património Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1980.



 



Seguimos pelo bairro chinês e depois fomos almoçar uma pasta. 


 Após um bom almoço fomos caminhar, passamos novamente pelo Arco della Pace.



Seguimos para a igreja Santa Maria delle Grazie, começou a ser construída na segunda metade do século XV como nova sede milanesa dos dominicanos. No refeitório, encontra-se a célebre Última Ceia de Leonardo da Vinci (1495-1498), uma das obras-primas da história da pintura. Como a fila era grande não fomos visitar a Última Ceia, limitamo-nos a entrar na igreja e descansar na tranquilidade do seu interior.




 


Continuamos a nossa caminhada por Milão, passeando pelas suas grandes avenidas.






Chegamos perto da Piazza Duomo "encontramos" a Piazza Mercanti. Nesta praça do Palazzo della Ragione situa-se o também chamado Borlotto Nuovo, símbolo do período comunal milanês. No lado oposto há o Loggia degli Osii: construído em mármore preto e branco e encomendado por Matteo Visconti, em 1316. Perto de Loggia, há o Palazzo delle Scuole Palatino, projetado por Carlo Buzzi e construído entre 1644 e 1645. No final da praça há o Escritório do Estatuto, construído sobre as ruínas da Casa Panigarola, século XV. Este lugar é chamado de "Coração Medieval" da cidade.



   





Decidimos terminar a nossa viagem na zona mais representativa de Milão, a Piazza Duomo.
 

Acabou o passeio, voltamos para Portugal. Milão é uma cidade cosmopolita, agradável e surpreendeu agradavelmente.

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